Yasuna gerou saudades
e solidão por um longo tempo.
Apesar de sempre estar aqui perto
estava sempre tão distante.
De modo que num divórcio
muito injusto,
foi enclausurado
na prisão dos esquecidos.
Hoje dia sete de julho,
pode enfim morrer em paz.
Mesmo depois de infinitas horas
de isolamento e agonia,
estava contente
por ter completado o seu fanado.
De dentro da sua carcaça
nasceu uma ave,
e mesmo novinha,
tinha a imponência de Yasuna.
Esta ave é tomada
como Rei dos Pássaros,
deitada sobre sua soberania cruciante,
é nada mais que um reflexo de Yasuna.
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Foto: Fernando Paranhos
7 comentários:
E o imaginário vai longe!
Não tenho referências sobre, mas parece-me muito com cena ou encenação. Totalmente visão.
O renascimento ou ainda a vinda do novo. A herança e a vida recebidas ao nascer. E no fim, a certeza para que a vida serve e ainda de que não houve necessariamente um fim.
Abração, Ives, e bom feriado!
Esse foi um personagem, que eu não queria esquecer...
Bom,
Não tenho muito conhecimento sobre ele, mas já vi a historia dele algumas vezes, e não recordo.
Mas vejo que vc quer tratar, a liberdade em si, e o resto, que há de prevalecer dependente do que vc é.
E como vc disse, parece que foi um rapaz marcante, o que deixa dispercebido, diante de muitos que já passaram por esse mundo.
E quero lhe agradecer pelas belas palavras que vem me dizendo, e dando um essentivo, obrigado mesmo.
Pequeno passaro ^.^
Um Abraçãoo, Ives Nelson.
Após o fim de um ciclo há sempre um renascimento! Abçs!
Oi, to passando pra conhecer o blog. Excelente impressão. 3 coisas me chamaram a atênção:
1. Uma postagem hoje outra ....
2. O Espírito da contradição ( seu perfil) Muito bom isso.
3. Adorei o post, perfeito.
Abraço
Jay
Um texto muito forte para uma imagem muito bela. Parabéns. Voltaria mais vezes.
Abração
bonita combinação de imagem e texto, parece uma lenda indígena...
beijo
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