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No primeiro os pássaros cantavam
As flores exalavam perfume inebriante
As plantas mostravam um verde brilhante
E a luz do sol irradiava e refletia
Mas as harpias mataram os pássaros
Os bubalinos pisaram nas flores
Os gafanhotos comeram as palntas
E a luz do sol se encobriu por nuvens negras
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No segundo os pássaros também eram presas
As flores ainda eram vulneráveis
As plantas igualmente eram alimento
E a luz do sol ainda era incerta
Mas as harpias nem sempre sabiam caçar
Os bulinos nem sempre andavam em meio as flores
Os gafanhotos nem sempre estavam com fome
E as nuvens sempre se dissipavam
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No terceiro nunca se viu um pássaro
As flores nunca existiram, pois
As plantas nunca enraizaram
E a luz da lua iluminava imponente, pois era sempre noite
Mas as harpias já estavam à espera do primeiro pássaro
Os bulinos impacientemente, já aguardavam a primeira flor brotar
Os gafanhotos já estavam famintos esperando a primeira semente germinar
E as nuvens já encobriam até a luz da lua