Um olho azul flutua na imensidão do céu rosado e
estrelas púrpuras e nuvens azuis com bolinhas amarelas
também acompanham o luar de um dia claro.
Sob a sombra de uma cerejeira,
um pequeno ser se põem a brincar
nos braços de um ser maior.
O mais alto atira o menor com toda força
para cima da copa das árvores,
e deixa que ele caia sonora e pesadamente no chão.
O pequenino morre a cada vez que se estatela no chão,
mas não demora muito, para que ele se levante,
e correndo se jogue sobre os braços do maior.
Os dois ficam nessa repetição o dia todo,
parece não ser cansativo e nem dorido.
E logo os dias viram semanas, e essas viram meses.
Três meses se passam, e eles continuam lá.